quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Movie #12 - Bright Star

Olá amiguinhos.

Ontem foi dia de mais uma ante-estreia. (a) Para quem me conhece sabe que sou completamente viciada em filmes. Então se for para ver no próprio cinema, estou sempre pronta. Por essa razão passo a vida à procura de mais, e mais, passatempos de cinema, para poder ver um bom - ou mau - filme de borla. Nunca digo que não a uma oportunidade de poupar dinheiro. E há filmes que só vendo em ante-estreia, porque seria um total desperdício de dinheiro.



Tal não sucedeu com Bright Star. Não posso dizer que é um filme excelente, mas eu gostei. É uma historia verídica, simples, sem muito floreado e um pouco cliché, até.

Tem algumas cenas maçadoras, é certo, e bastante longas - algumas extremamente desnecessárias -, mas acho que é isso mesmo que dá um certo encanto ao filme. Tem imagens esplendorosas, atrevo-me a dizer que são de tirar o fôlego.

O ritmo é lento o que pode levar a uma certa sonolência, talvez por falta de qualquer tipo de enfeito musical - visto que raramente há musica como pano de fundo a todo o desenrolar da história -, mas talvez seja também uma forma subtil de mostrar como o amor entre Fanny e John cresceu. Era um amor puro, delicioso e acima de tudo genuíno. É impossível ficar indiferente, ou talvez seja eu que estou a ficar de coração mole.

Para mim, a melhor cena - a que me deixou à beira das lágrimas e com um aperto no peito que mais parecia que ia explodir - é quando Fanny recebe a noticia. A forma desesperante como ela chora e o facto de a cena estar tão crua deixou-me à beira do pranto. O que é de certa forma estúpido, mas também intenso.

Para além de tudo o que disse, tambem tenho defeitos a apontar, mas vou apenas referir o mais importante. A verdade é que, sendo um filme verídico, andei a pesquisar sobre John Keats e Fanny Brawne e sobre a relação deles. Achei que no filme não passou a intensidade que existia entre eles, digo isto baseando-me no que li sobre eles. Achei, até, algumas cenas meio frívolas e um pouco vazias. Talvez era para ser mesmo assim, mas não gostei.

E como sempre, John Keats morreu convencido de que era um fracassado e é, hoje em dia, considerado um dos melhores poetas Ingleses.

Acho que já falei demais, e de uma forma tão eloquente que nem parece meu. xD Mas resumindo a coisa, e de uma forma ligeira, gostei do filme e recomendo a quem gosta de representações verídicas, mas se vão à espera de algo mexido, rápido e com acção, desenganem-se. Como disse, o filme é bastante lento, mas isso não retira o encanto à história.

Mas esta é apenas a minha opinião. :)


PS - Ontem recebi, finalmente, o meu livro. Ganhei-o num passatempo. *_* É o "Os Espiões do Papa" de Eric Frattini. Sim, a minha pessoa também participa para livros, uma vez que eles estão pela hora da morte. -.-' Ainda querem que os portugueses leiam mais, mas metem os livros ao preço do ouro. *facepalm* Dói-me a carteira, e o coração, cada vez que compro um livro, mas a vontade de ler algo novo é maior. É a sorte deles. :C

kisses & hugs *

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