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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Livro #18 - Beautiful Creatures, Kami Garcia & Margaret Stohl


Título: Beautiful Creatures (Caster Chronicles #1)
Autor(a): Kami Garcia & Margaret Stohl
Editora: Little, Brown Books for Young Readers
Páginas: 562
Classificação: ★★★★★

Sinopse (Goodreads):
"Lena Duchannes is unlike anyone the small Southern town of Gatlin has ever seen, and she's struggling to conceal her power, and a curse that has haunted her family for generations. But even within the overgrown gardens, murky swamps and crumbling graveyards of the forgotten South, a secret cannot stay hidden forever.

Ethan Wate, who has been counting the months until he can escape from Gatlin, is haunted by dreams of a beautiful girl he has never met. When Lena moves into the town's oldest and most infamous plantation, Ethan is inexplicably drawn to her and determined to uncover the connection between them.

In a town with no surprises, one secret could change everything."

Opinião:
Quando o filme estreou, era meu objectivo ler o livro antes de ir ver o filme - como aliás é meu habitual. Gosto de experienciar a história a partir da minha imaginação e só depois ver o ponto de vista de outra pessoa; ver a forma como decidiram adaptar o livro ao cinema. Com Beautiful Creatures isso não foi possível. Trabalho imenso na faculdade, pouco tempo para ler por prazer e… 562 páginas.

Gostei do filme, não é nada de extraordinário, mas gostei e fiquei curiosa para saber a continuação. E foi por isso que decidi ler o livro, nunca me puxou muito pela curiosidade, mas depois do filme: queria lê-lo. Quem foi comigo ver o filme, esteve o tempo todo a resmungar e na altura não entendi. Suspeitei que fosse as diferenças da adaptação, mas agora depois de ler, percebo perfeitamente. Eles alteraram imensa coisa: tiraram algumas coisas e acrescentaram outras. E o final…

Este é daqueles raros momentos em que gostei mais do filme do que do livro. O livro não pede continuação, a meu ver. É giro para o género que é, e gostei da perspectiva do rapaz. Mas o filme dá vontade de querer mais… e acho que é por isso que vou dar uma segunda oportunidade ao Beautiful Darkness.

O livro é... just meh.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Livro #17 - Desejada, P.C. Cast


Título: Desejada (Goddess Summoning #2)
Autor(a): P.C. Cast
Editora: 1001 Mundos
Páginas: 352
Classificação: ★★★★★

Sinopse (Goodreads):
"Lina é proprietária de uma padaria Gourmet em Tulsa mas, infelizmente, o negócio não está a correr como esperado e ela precisa de um plano. Quando tropeça, acidentalmente, num livro de culinária italiana da deusa, Lina não consegue deixar de pensar que encontrou a solução para os problemas, mesmo que isso implique invocar uma deusa para salvar o seu negócio. Em breve, Lina encontra-se cara a cara com Deméter, que tem o seu próprio plano. Ela propõe que Lina troque a alma com Perséfone, a deusa da primavera, que irá dar uma nova vida à padaria. Em troca Lina terá que repor a ordem no submundo.

Depois de ocupar o corpo de encantadora Perséfone, Lina, cujos problemas eram massa azeda e segundos encontros, tem agora assuntos maiores em mãos, como levar a primavera ao mundo dos espíritos. Mas, quando o belo e perigoso Hades acende uma chama no seu coração, Linda não pode deixar de se interrogar se o senhor do submundo não será o homem dos seus sonhos…"

Opinião:
Antes de mais nada tenho de expressar a minha revolta contra a tradução do título do livro. Porquê "Desejada" em vez de "Deusa da Primavera", como é suposto ser o título original? Só o facto de envolver a Perséfone já faz todo o sentido ser "Deusa da Primavera", a opção por não adoptar esse nome perde logo metade do simbolismo do mito que envolve o mesmo.

Segundo, porquê escrever um livro em que usa como base o Mito do Rapto da Perséfone se logo no início se diz que o mesmo é falso? Eu, como estudante de Cultura Clássica e amante da Mitologia Grega, fiquei logo com ela atravessada. Penso que acharia muito mais interessante se Cast tivesse sido fiel ao mito. A verdade é que se esquecermos toda a mitologia que está por trás, o livro é engraçado. É básico e fácil de ler, mas é giro para o tipo de livro que é. O problema é que não faz parte das minhas competências como leitora esquecer o meu conhecimento (e mesmo quem não tem o conhecimento profundo da matéria) e ler um livro que usa esse conhecimento da forma errada só porque a autora decidiu deturpar tudo. Juro que gostava imenso de gostar mais do livro porque engracei com o Hades, mesmo que ele não estivesse ao nível do que eu imagino ser o Deus do Submundo, mas não consigo. E não consigo porque passei grande parte do tempo a pensar "OMG, isto não é assim!!! Porquê?! -_-" É que parece que a autora não tentou, de todo, fazer qualquer tipo de pesquisa e tentar conhecer melhor as coisas. Convenhamos os Deuses Gregos não são o Deus Cristão que é omnipotente e omnipresente. É por isso que Deméter não sabe que a filha Perséfone é raptada e que está com o Hades no Submundo. Por isso, o argumento que Deméter dá, que uma Deusa nunca deixaria que lhe roubassem a filha (acredito que seja verdade, uma mãe decente, mesmo que mortal, assim o diria), não é válida neste caso. E isso é algo que se sabe com um pequeno estudo sobre assunto. Os deuses são faliveis.

Achei imensa piada à comparação com o Batman, juro que sim. Mas uma vez tem piada, duas é engraçadote, mas o livro TODO sempre a compara-lo com o Batman, de uma forma ou de outra - ou com o Batman, em si, ou com o Bruce Wayne ou com o Val Kilmer, wtv - farta e não é pouco (para não falar que não entendo a opção da tradução de colocar Homem-Morcego em vez de Batman). Mas também há partes boas: o romance parece-me bem construido, as cenas eróticas estão muito bem descritas, e a apresentação do Submundo deixou-me maravilhada. Lindissimo.

Apesar de tudo até gostei do livro e acredito quem consiga esquecer os pequenos pormenores que a autora deturpa na historia possa achar o livro bem mais interessante e engraçado. Certamente é uma boa escolha para quem gosta de romances misturados com um pouco de fantasia. E obviamente muito melhor que o volume anterior.

domingo, 19 de agosto de 2012

Livro #16 - O Beijo das Sombras, Richelle Mead


Título: O Beijo das Sombras (Vampire Academy #3)
Autor(a): Richelle Mead
Editora: Contraponto
Páginas: 336
Classificação: ★★★★★

Sinopse (Goodreads):
"A Primavera chegou à Academia de São Vladimir, e Rose Hathaway está quase a graduar-se. Chegou também o momento em que Rose tem de lidar com os seus pensamentos cada vez mais sombrios, o seu comportamento errático, e pior que tudo, ela acha que anda a ver fantasmas... Tudo isto porque teve de matar os seus primeiros Strigoi.
E enquanto Rose põe em dúvida a sua própria sanidade mental, novas complicações se avizinham: Lissa recomeça as experiências com a sua magia, o seu inimigo Victor Dashkov pode ser posto em liberdade, e a relação proibida de Rose e Dimitri aquece mais uma vez. Mas quando uma ameaça mortal que ninguém podia prever transforma todo o seu mundo, Rose terá de arriscar a própria vida e escolher entre as duas pessoas que mais ama."

Opinião:
Adorei! A história está muito bem desenvolvida, com aquela reviravolta no final que nos deixa avidos pelo livro seguinte (que eu me arrependo imenso de não ter trazido comigo de férias!). A Rose é uma das minhas personagens femininas favoritas, de sempre. É forte, independente, decidida e apaixonante. Uma verdadeira heroina. E o Dimitri... well, o Dimitri é o Dimitri! O final deixou-me com aquele friozinho na barriga e o coração apertado. Quero tanto, ou melhor, preciso tanto saber o que vai acontecer a seguir!

domingo, 5 de agosto de 2012

Livro #15 - Demência, Célia Correia Loureiro


Título: Demência
Autor(a): Célia Correia Loureiro
Editora: Alfarroba
Páginas: 400
Classificação: ★★★★

Sinopse (Goodreads):
"No seio de uma aldeia beirã, Olímpia Vieira começa a sofrer os sintomas de uma demência que ameaça levar-lhe a memória aos poucos. A única pessoa que lhe ocorre chamar para assisti-la é a sua nora viúva, Letícia. Mas Letícia, que se faz acompanhar das duas filhas, tem um passado de sobrevivência que a levou a cometer um crime do qual apenas a justiça a absolveu.
Perante a censura dos aldeões, outrora seus vizinhos e amigos, e a confusão mental da sogra, Letícia tenta refazer-se de tudo o que perdeu e dos erros que foi obrigada a cometer por amor às filhas. O passado é evocado quando Sebastião, amigo de infância de Olímpia, surge para ampará-la e Gabriel, protagonista da vida paralela que Letícia gostaria de ter vivido, dá um passo à frente e assume o seu papel de padrinho e protector daquelas três figuras solitárias…"

Opinião:
Começo por dizer que não tenho por hábito ler autores portugueses. Uma vergonha, eu sei, mas sou bombardeada com tantos livros que me interessam, essencialmente estrangeiros, que deixo os autores portugueses de lado; para não falar de que sai muito mais barato comprar livros ingleses - as minhas visitas à biblioteca ainda são muito recentes. Mas ao ler a sinopse (e ver que a Mafi tinha gostado dele) fez-me ficar com a pulga atrás da orelha e avançar para a sua leitura.

Comprei o livro directamente à autora - que incluiu uma dedicatória muito simpática (Obrigada, Célia!) - e tenho a referir que gostei imenso do cuidado e do carinho que a Célia tem para os seus leitores e a forma ternurenta de que ela fala do seu "filhote".

A história prende-nos desde o início. Temos Olímpia, uma velhota que começa a sentir os primeiros efeitos da falta de memória; e Letícia, com as suas duas filhas, que foge de um passado que quer esquecer e onde é constantemente relembrada e recriminada de um crime que a própria justiça a absolveu. Olímpia e Letícia encontram-se ambas desamparadas, e apesar de não se darem, sabem que precisam uma da outra para sobreviverem. E as suas histórias entrelaçam-se de uma forma muito emotiva.

A escrita é tão delicada e tão simples - mas longe de ser pobre ou sem sabor. Gostei do livro de uma forma que não estava à espera, de todo. Apesar do titulo prever uma história pesada (o que é um facto) é uma história verdadeiramente intensa, bonita e... fantástica, muito bem construída. Recomendo vivamente a leitura deste livro. Porque a história é bonita e, mais do que isso, porque é uma história bonita de um autor português! E há que dar valor ao que é nosso - se assim merece.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Livro #14 - Testemunhas do Silêncio, Kathy Reichs


Título: Testemunhas do Silêncio - Déjà Dead (Temperance Brennan #1)
Autor(a): Kathy Reichs
Editora: Texto Editores
Páginas: 446
Classificação: ★★★★★

Sinopse (Goodreads):
"Há um ano atrás Temperence Brennan, a antropóloga que protagoniza os policiais de Kathy Reichs, tinha acompanhado um caso semelhante. Nada mais nada menos que o aparecimento do cadáver de uma mulher cruelmente decapitado e metido dentro de sacos de plástico. Alguns meses depois a situação repetia-se com a mesma violência. Convencida da relação directa entre as duas mortes, Temperence Brennan tem de encetar uma luta feroz com os seus colegas da polícia que parecem não estar conscientes da ameaça que se esconde por detrás daqueles dois crimes. A próxima vítima pode, aliás, vir a ser a própria Temperence... Mais uma autora reconhecida internacionalmente a integrar a colecção de policiais O Fio da Navalha."

Opinião:
Confesso que só peguei neste livro por causa da série Bones, não fosse ela uma das minhas séries televisivas favorita. Mas ainda bem que o fiz.
Poucas são as semelhanças com a série, na verdade, mas uma vez que a série é apenas baseada nos livros e não uma adaptação é perfeitamente compreensível. Como um policial é bastante bom, o enredo prende-nos à leitura, criamos empatia por algumas personagens e ódio por outras e a vontade de querer saber quem são os assassinos, se a Brennan tem razão e trata-se afinal de um serial killer.. a vonta de querermos saber o final é esmagadora.
No inicio fez-me um pouco de confusão as diferenças entre livro e série, tinha muito presente a imagem que tenho da Brennan e estava constantemente à procura do Booth, da Cam, da Angela e companhia. Mas rapidamente esquece-se da série e entra-se na trama do livro e somos sugados para um mistério muito bem orquestrado ao das pouco mais de 400 páginas.
Decididamente irei ler continuar a ler esta série.

sábado, 26 de maio de 2012

Livro #13 - The Unbecoming of Mara Dyer, Michelle Hodkin


Título: The Unbecoming of Mara Dyer (Mara Dyer #1)
Autor(a): Michelle Hodkin
Editora: Simon & Schuster UK
Páginas: 452
Classificação: ★★★★★

Sinopse (Goodreads):
"Mara Dyer doesn’t think life can get any stranger. She wakes from a coma in hospital with no memory of how she got there or of the bizarre accident that caused the deaths of her best friends and her boyfriend, yet left her mysteriously unharmed. The doctors suggest that starting over in a new city, a new school, would be good for her and just to let the memories gradually come back on their own. But Mara’s new start is anything but comforting. She sees the faces of her dead friends everywhere, and when she suddenly begins to see other people’s deaths right before they happen, Mara wonders whether she’s going crazy! And if dealing with all this wasn’t enough, Noah Shaw, the most beautiful boy she has ever seen can’t seem to leave her alone… but as her life unravels around her, Mara can’t help but wonder if Noah has another agenda altogether…"

Opinião:
What the F-? O_o Dei três estrelas, mas nem sei se será o correcto; será pouco ou será muito? O__o Não consigo decidir se gostei do livro ou não... to fucking wierd! Até bem mais de meio estava a achar o livro muito sem graça e maçudo, não me estava a cativar. Mas de repente tudo muda. E tudo começa a acontecer ao mesmo tempo e somos bombardeados por montes de coisas - muitas delas explicações de pontas soltas que estavam para trás, algumas que poderiam ter passado despercebidas numa leitura menos atenta. O final é simplesmente.... estranho - muito mais do que estranho, até. O___o Mas está bom, em certo ponto, porque faz-me querer ler a continuação. E esta é a minha tentativa frustrada de tentar dizer o que sinto depois de ler este livro - o que é uma tarefa impossível.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Livro #12 - Blood Sinister, Celia Rees


Título: Blood Sinister
Autor(a): Celia Rees
Editora: Marion Lloyd
Páginas: 199
Classificação: ★★★★ (3.5)

Sinopse (Goodreads):
"Sent to rest at her grandmother's house, the diary that Ellen finds is at first just a diversion. However, the history that unfolds from the diary is strangely linked to her own life. Ellen begins to feel weaker than ever, could something be reaching across the centuries to claim her?"

Opinião:
Quando comecei a ler Blood Sinister não tinha grandes expectativas uma vez que o comprei porque estava uma pechincha (2€) e a sinopse pareceu-me algo interessante. E como sou viciadona em vampiros, why not? E ainda bem que segui o meu instinto porque foi uma surpresa tremendamente boa. O inicio não me estava a inspirar grandes emoções e até estava a achar algo aborrecido, uma vez que não havia grande desenvolvimento da narrativa. Era Ellen, uma jovem com uma doença muito rara no sangue, fechada em casa da avó a ler os diários da tetra-tetra avó, também ela chamada de Ellen. Mas o desenvolver, quando Ellen, a jovem doente, começa a ter sonhos em que se torna a Ellen, a tetra-tetra avó, tornar-se muito mais interessante. Somos confrontados com o Conde Szekelys e a sua prima Condessa que são, óbvio desde o inicio, vampiros. Mas estes vampiros são os Vampiros - sim, com V maiúsculo. Não são aqueles vampiros comuns da actualidade, esbeltos, sexys, atormentados, bonzinhos e vegetarianos. Gostei imenso de ver o outro lado dos vampiros. Aqueles que são insensíveis, sem escrúpulos e sem qualquer piedade pelos humanos. Única e puramente predadores. Ou seja, o tradicional vampiro. Quem gosta do género acho que gostará desde livro, a única coisa que me impossibilitou dar as quatro estrelas totais é o facto de que algumas cenas, que podiam ter algum interesse, serem descritas com muita leviandade e quase que passam despercebidas.

terça-feira, 27 de março de 2012

Movie #57 - The Notebook



Título: The Notebook (pt: O Diário da Nossa Paixão)
Realizador: Nick Cassavetes
Actores: Gena Rowlands, James Garner, Rachel McAdams and Ryan Gosling
Ano: 2004
Duração: 123 min
Classificação: ★★★★★

Sinopse:
"Baseado no best-seller de Nicholas Sparks, este filme acompanha a vida de um jovem casal que se conheceu na adolescência e viveram juntos até o pós 2ª Guerra Mundial. Todo o drama envolvente desta comovente história é contado por um senhor de idade a uma mulher que se encontra numa enfermaria e a quem visita regularmente para lhe ler o mistério que é o seu livro de memórias."

Opinião:
Eu já não tinha gostado muito do livro do qual se basearam para fazer o filme. mas ainda gostei menos do filme. Fiquei desiludida. Primeiro, alteraram tanta coisa que quase podia ser uma história totalmente diferente. Segundo, se calhar até teria gosto mais do filme se não tivesse a versão livro na cabeça durante toda a visualização. Porque o filme está bem feito, boas representações por parte do elenco, tanto o mais novo como o mais velho, e está visualmente apelativo com bons enquadramentos, cores agradaveis. Mas... soube tão pouco.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Movie #56 - The Hunger Games



Título: The Hunger Games (pt: Os Jogos da Fome)
Realizador: Gary Ross
Actores: Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth
Ano: 2012
Duração: 142 min
Classificação: ★★★★

Sinopse:
"Num futuro não muito distante, os E.U.A. sucumbiram a secas, guerras, fogos e fome, e deram lugar a Panem, dividido em 12 estados. Para entretenimento das massas todos os anos se realizam os Hunger Games, onde 2 representantes de cada estado se digladiam até à morte."

Opinião:
E não fiquei desiludida - o que já é muito bom. Gostei bastante do filme até, foram muito fieis apesar de terem feito alguns acrescentos que achei muito inteligentes, porque quem não leu o livro consegue perceber perfeitamente a história, e até mesmo quem leu consegue ver algumas coisas que não estavam muito claras no livro. Como por exemplo, a própria produção dos Jogos. Uma coisa que não gostei nos livros (e isto não é só neste, é em todos do género) é ser escrito na primeira pessoa. Gosto sempre de ter a perspectiva das outras personagens, e há muitas cenas, em toda a trilogia, que seria muito mais interessante ver pelos olhos de outra personagem além da Katniss. E eles no filme introduziram algumas cenas dessas, poucas, mas o suficiente para ficar claro e não só "um filme da Katniss". Muito subtilmente já tem algumas dicas do próximo livro, "Em Chamas", que acabam por passar ao lado para quem ainda não tenha lido o livro seguinte, por isso não faz qualquer tipo de spoiler e são mesmo só pormenores, mas achei interessante.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Livro #11 - O Diário da Nossa Paixão, Nicholas Sparks


Título: O Diário da Nossa Paixão (eng: The Notebook)
Autor(a): Nicholas Sparks
Editora: Editorial Presença
Páginas: 158
Classificação: ★★★★★

Sinopse (Goodreads):
"Nicholas Sparks, o jovem autor deste inesperado bestseller, nunca esqueceu o ensinamento que a relação amorosa dos pais da sua mulher, casados há mais de 62 anos, lhe transmitiu - a possibilidade de viver em estado de paixão mesmo depois de vários anos de convívio. Foi por isso que decidiu escrever este comovente romance de amor que acompanha o enamoramento entre um homem e uma mulher, que só no final das suas vidas concretizam uma paixão arrebatadora."

Opinião:
Ainda não consegui formar uma opinião concreta em relação a Nicholas Sparks, principalmente porque este é apenas o segundo livro do autor que leio. Não desgostei do livro, até foi uma leitura bastante agradavel. Tenho de admitir que no inicio custou a avançar, mas depois era nonstop. Gostei da historia, da ternura, do amor, do carinho, mas não me satisfez totalmente. Talvez por já ter ouvido tanta coisa sobre o livro (e o filme que quero muito ver, uma vez que o livro já está lido!) que as minhas espectativas estavam nos pincaros. Ainda assim, para quem gosta de romances é um excelente livro.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Movie #55 - Extremely Loud & Incredibly Close



Título: Extremely Loud & Incredibly Close (pt: Extremamente Alto, Incrivelmente Perto)
Realizador: Stephen Daldry
Actores: Thomas Horn, Tom Hanks and Sandra Bullock
Ano: 2011
Duração: 129 mins
Classificação: ★★★★

Sinopse:
"Oskar Schell, de 11 anos, é uma criança excepcional: inventor amador, francófilo, pacifista. Depois de encontrar uma misteriosa chave que pertencia ao seu pai, que morreu no 11 de Setembro no Wall Trade Center, ele embarca numa excepcional viagem – uma urgente e secreta pesquisa através dos cinco distritos de Nova Iorque. Enquanto vagueia pela cidade, Oskar encontra uma grande variedade de diferentes pessoas, cada uma sobrevivente no seu próprio modo. No final, a viagem de Oskar termina onde começa, mas com o consolo da maior experiência humana: o amor."

Opinião:
Eu nem sei o que dizer sobre este filme. Saí da sala de cinema em estado de choque, não conseguia falar e estava completamente apática. Adorei o filme. Os planos, as cores, os close ups. É um filme aparentemente simples, mas tremendamente profundo e emotivo. Em termos de historia senti-me irremediavelmente ligada. Conseguia perfeitamente perceber e relacionar com a dor de Oskar e a necessidade que ele sente em manter a memoria do pai viva. Graças a deus, o meu pai esta vivo e de boa saúde, mas o meu Vô C era o meu segundo pai, e durante todo o filme me recordava dele e do que passamos juntos. É um filme grande (com mais de duas horas) mas não me pareceu e passou com fluidez e não chorei porque consegui conter-me, mas com muita dificuldade. Gostei de uma frase que estava no convite da AE: Este filme não é sobre o 11 de Setembro, é sobre os dias seguintes.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Movie #55 - The Vow



Título: The Vow (pt: Prometo Amar-te)
Realizador: Michael Sucsy
Actores: Rachel McAdams, Channing Tatum e Sam Neill
Ano: 2012
Duração: 104min
Classificação: ★★★★

Sinopse:
"Um acidente de automóvel coloca Paige em coma. Quando ela acorda e revela sofrer de total perda de memória, o seu marido Leo não tem outra alternativa senão empenhar-se para reconquistar o seu coração, pela segunda vez."

Opinião:
Antes de mais tenho de referir de que se trata de um filme baseado em facto reais, o que fez me ver o filme com outros olhos. Se fosse apenas uma obra ficcionada, muito provavelmente teria ido com a ideia preconcebida de que ia ver um filme lamechas e pronto. Mas sabendo que era baseado em factos reais fiquei deliciada. Ok, admito que gostaria dele de uma forma ou de outra! É um filme intenso, apesar de ser levezinho. Somos mergulhados num mar imenso de sentimentos. Faz-nos rir, mas também nos faz chorar em vários momentos, principalmente no fim, quando nos apercebemos do desfecho que o destino reservou às personagens. Os actores (que adoro ambos!) estão fenomenais nos seus papeis, têm uma química fantástica e conseguem transmitir com facilidade os sentimentos e aqueles momentos intensos e românticos sem chegar a ser lamenchas. Gostei também dos enquadramentos e de alguns planos e das cores (porque são coisas que reparo sempre e raramente falo sobre).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Movie #54 - Sherlock Holmes: A Game of Shadows



Título: Sherlock Holmes: A Game of Shadows (Sherlock Holmes: Jogo de Sombras)
Realizador: Guy Ritchie
Actores: Jared Harris, Jude Law, Noomi Rapace, Rachel McAdams, Robert Downey Jr.
Ano: 2011
Duração: 129mins
Classificação: ★★★★★

Sinopse:
"Sherlock Holmes sempre foi o homem mais inteligente…até agora. Há um novo criminoso à solta – Professor Moriarty, e ele não é apenas intelectualmente igual a Holmes, como também a sua capacidade para o mal, juntamente com uma enorme falta de consciência, pode mesmo dar-lhe vantagem face ao conhecido detective. Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a evidência, segundo o Inspector Lestrade, aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe foi assassinado - um assassínio que é apenas uma peça de um grande e poderoso puzzle, projectado pelo Professor Moriarty. Misturando negócios com prazer, Holmes segue as pistas até um clube de senhores nocturno, onde ele e o seu irmão, Mycroft Holmesbrindam ao Dr. Watson na sua última noite de solteiro. É aí que Holmes encontra Sim, uma cigana cartomante, que vê mais do que aquilo que conta e os envolvidos no assassinato do príncipe tornam-na no próximo alvo a abater. Holmes tenta salvar-lhe a vida e, em troca, ela concorda, relutantemente, em ajudá-lo. A investigação torna-se cada vez mais perigosa e leva Holmes, Watson e Sim por todo o continente, desde Inglaterra a França, a Alemanha e finalmente para a Suíça. Mas a astúcia de Moriarty está sempre um passo à frente e vai deixando um rasto de morte e destruição, tudo parte de um plano maior e que, se for bem sucedido, irá mudar o curso da história."

Opinião:
Sem me alongar muito só tenho a dizer que gostei. Tem cenas muitos boas, algumas bem melhores que o primeiro filme. Mas, apesar de ter gostado imenso, achado imensa piada em alguma cenas, irritado noutras, não conseguiu superar o primeiro filme. Achei o primeiro mais divertido, mais ao estilo Sherlock e mais sórdido do que esta sequela. Ainda assim não lhe tiro o mérito. Valeu a pena e é bastante digno de ser visto numa sala de cinema. Algumas cenas assim o exigem! Só não lhe dou quatro estrelas porque não conseguiu superar as expectativas deixadas pelo filme anterior.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Livro #10 - Lua-de-Mel em Paris, Elizabeth Adler


Título: Lua-de-Mel em Paris (The Last Time I Saw Paris)
Autor(a): Elizabeth Adler
Editora: Quinta Essencia
Páginas: 279
Classificação: ★★★★

Sinopse (Goodreads):
"Deixe-se levar pelos sentidos nesta viagem à cidade mais romântica do mundo
Paris, a cidade mais romântica do mundo, é palco de luas-de-mel de sonho e de paixões recentemente descobertas. E para Lara Lewis é o lugar onde ela e o marido viveram o amor no seu melhor. Mais de vinte anos depois, Lara deseja reacender a chama do seu casamento e planeia uma aventura romântica para os dois: reconstituir todos os momentos da sua idílica lua-de-mel em Paris e pela França, visitar os mesmos lugares, comer nos mesmos restaurantes, explorar as mesmas aldeias mágicas. Porém, quando o marido lhe diz, à última hora, que existe outra mulher na sua vida, o coração de Lara quase se estilhaça em mil pedaços.
Algures na estrada da vida, Lara perdeu-se a si própria. Agora, terá de descobrir um novo rumo para a sua existência. Inesperadamente, Lara dá um passo ousado e convida um homem, mais novo e com quem ela acaba de se envolver, para fazer a tão desejada segunda lua-de-mel. O que se segue é a história de dois apaixonados errando pela França numa louca aventura romântica, que se inicia com voos perdidos e bagagem extraviada e termina como sendo a viagem de uma mulher para se encontrar a si própria e ao amor que lhe escapou a vida inteira.
Lua-de-mel em Paris é uma incursão apaixonante pelos sabores, sons, paisagens e aromas de França e a história de uma mulher que se reconcilia com o seu passado e se converte na mulher que sempre desejara ser."

Opinião:
Em Lua-de-Mel em Paris acompanhamos Lara Lewis, uma mulher na casa dos quarenta, na sua viagem de auto-descoberta por Paris. Viagem, esta, que estava há bastante tempo programada como segunda Lua-de-Mel, percorrendo os mesmos hotéis, restaurantes e cafés do passado, com o seu marido de há 25 anos, um famoso médico que salva crianças com métodos pioneiros. Lara descobre que ele tem um caso com uma jovem e sexy pediatra, mas não desiste da viagem e parte para Paris. Percorrendo o mesmo percurso da Lua-de-Mel, Lara descobre que as suas maravilhosas memórias não passavam de ilusões. É pelas ruas e ruelas de Paris e de muitos outros magníficos lugares de França, descritos com muito amor, que recordamos o passado de Lara e é através delas que nasce e cresce uma nova Lara.
Primeiro livro que leio desta autora e tenho a dizer que fiquei rendida. Tem uma escrita simples e apaixonante. Gostei principalmente de a personagem principal ser uma mulher madura, esposa, mãe de dois filhos e não a típica mulher jovem que nunca tem além de 25 anos de idade. Recomendo para quem gosta de romances e leituras leves.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Livro #9 - Pretty Guardian Sailor Moon, Volume 1, Naoko Takeuchi


Título: Pretty Guardian Sailor Moon, Volume 1
Autor(a): Naoko Takeuchi
Editora: Kodansha International
Páginas: 248
Classificação: 4/5

Sinopse (Goodreads):
"Usagi Tsukino is a normal girl until she meets up with Luna, a talking cat, who tells her that she is Sailor Moon. As Sailor Moon, Usagi must fight evils and enforce justice, in the name of the Moon and the mysterious Moon Princess. She meets other girls destined to be Sailor Senshi (Sailor Scouts), and together, they fight the forces of evil!"

Opinião:
Quem não adora as Navegantes da Lua? Oh, eu adoro! Eram os desenhos que mais gostava quando era miúda. Foi muito agradável recordar. A história é a do costume, para quem seguiu a série na televisão não tenho muita coisa de novo. Este primeiro volume conta o inicio das Navegantes da Lua. Quando Usagi encontra o gato Luna e a sua transformação em Sailor Moon; a formação das quatro Navegantes, Sailor Jupiter, Mars e Mercury. Gosto do facto de Usagi continuar a ser a preguiçosa e a chorona do costume, mas ainda assim ser uma rapariga madura quando o momento o pede. Os desenhos estão fantásticos e... Tenho de arranjar o volume 2, depressinha.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Livro #8 - Rei Édipo, Sófocles


Título: Rei Édipo
Autor(a): Sófocles
Editora: Edições 70
Páginas: 160
Classificação: 4/5

Sinopse (Goodreads):
"The great masterpiece on which Aristotle based his aesthetic theory of drama in the Poetics and from which Freud derived the Oedipus complex. King Oedipus puts out a sentence on the unknown murderer of his father Laius. By a gradual unfolding of incidents, Oedipus learns that he was the assassin and that Jocasta, his wife, is also his mother."

Opinião:
Toda a gente conhece a história de Édipo, ou, pelo menos, grande parte das pessoas, mas a maioria dessas pessoas nunca leu a obra e nunca se conhece, verdadeiramente, uma historia até a termos lido. Eu era uma dessas pessoas, e talvez continuaria a ser, caso não tivesse que o ler para uma cadeira na faculdade. Sempre tive curiosidade para conhecer a história mais a fundo, com a leitura da obra, mas nunca tinha chegado a vias de facto. Gostei imenso. Gostei bastante de ver toda a envolvência da história, as voltas e contra voltas do destino profetizado pelos oráculos. Toda a história se desenvolveu em torno da profecia de que o filho de Laio e Jocasta mataria o pai e se casaria com a mãe. Então decidem matar o filho e impossibilitar a realização da profecia, mas Édipo é entregue a um pastor que o leva para Corinto onde ele é adoptado pelo Rei e cresce pensando que é seu filho de sangue. Depois de conhecer a profecia, foge para evitar que a tal profecia se realize e, tragicamente, acaba por a concretizar verdadeiramente.
Concordo com uma coisa que o meu professor de Cultura Classica disse acerca desta obra, ela é facilmente lida como um Romance Policial e Édipo encarna todas as personagens, desde o culpado, o investigador, o juiz e o próprio carrasco. É uma obra extraordinária digna de ser lida por todos. Uma obra obrigatória.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Movie #53 - Restless



Título: Restless (Inquietos)
Realizador: Gus Van Sant
Actores: Mia Wasikowska, Henry Hopper and Ryo Kase
Ano: 2011
Duração: 91 min
Classificação: 4/5


Sinopse:
"Um rapaz cujos pais morreram num acidente de viação e de quem nunca teve oportunidade de se despedir, cria o hábito de ir assistir a funerais de desconhecidos. Num deles encontra uma rapariga com quem acaba por criar amizade. Mas Annabel tem um cancro e a vida a prazo curto. Incitado pelo fantasma de um piloto kamikaze japonês morto durante a II Guerra Mundial, que o acompanha diariamente, Enoch acaba por se envolver de alma e coração com Annabel e tornar os seus últimos dias de vida num acto único de amor."

Opinião:
A morte é um tema que, seja qual for a idade do ser humano, é um fardo difícil de lidar, muitas vezes até pelo modo como ela é encarada. Em Restless, ela é o fio condutor deste romance de Gus Van Sant. Annabel (Mia Wasikowska) e Enoch (Henry Hopper) conhecem-se num funeral e partir daí criam uma relação de amizade e amor profundo; só que Annabel tem um cancro e poucos meses de vida. Até pode parecer um filme depressivo, mas a sensibilidade e delicadeza de Gus Van Sant torna o filme leve e muito para além do romance "trágico".
O casal protagonista tem, desde inicio, uma química genuína e inocente que agarra uma pessoa às suas historias. São retratados um pouco como infantis, mas acho que lhes dá uma carga emocional diferente. Devo admitir que se tivesse visto o filme em casa, sozinha, muito provavelmente tinha ido às lágrimas. O filme é absolutamente fantástico. A própria fotografia é simples, mas bonita. As cores dão uma sensação de calma e de pureza, e criou uma atmosfera melancólica ao longo de todo o filme. Senti algumas semelhanças com o "A Walk to Remember" e se gostaram dele, recomendo-vos, e muito, a verem o "Restless". Mostra que o silêncio diz muito mais que as palavras, a cena final é um exemplo arrepiante disso.

domingo, 27 de novembro de 2011

Livro #7 - Hamlet, William Shakespeare

Não estava a pensar fazer este post, mas a pedido de um leitor, aqui está ele. Peço desculpa se a opinião não estiver muito boa, mas não sou lá grande nestas coisas. Vou tentar melhorar e tornar estas opiniões parte integrante do blog. E admito que Shakespeare me intimida um pouco. O porquê, não sei. x)


Título: Hamlet
Autor: William Shakespeare
Editora: Mel Editores
Páginas: 303
Sinopse (Goodreads):
"Hamlet" is the story of the Prince of Denmark who learns of the death of his father at the hands of his uncle, Claudius. Claudius murders Hamlet's father, his own brother, to take the throne of Denmark and to marry Hamlet's widowed mother. Hamlet is sunk into a state of great despair as a result of discovering the murder of his father and the infidelity of his mother. Hamlet is torn between his great sadness and his desire for the revenge of his father's murder.



Opinião:
Tive que ler este livro no âmbito de uma cadeira do meu curso; é verdade que já há algum tempo se encontrava na minha TBR list, mas nunca me tinha dado para isso até ter sido "obrigada" a ler. E o que posso dizer? Tive pena de o meu livro não ser bilingue e não ter podido ler em Inglês e só ter lido em Português; nada contra, mas muitos trocadilhos e ideias subliminar perdem-se na tradução. Notei imenso isso nas aulas em que analisamos esta obra. Ainda assim, gostei imenso e recomendo. Acho uma obra que todos devem ler e conhecer para além do "to be, or not to be". Transcendeu-me por completo e toda a loucura e dramatismo das cenas envolveram-me na trama. Conseguia imaginar perfeitamente as cenas apenas lendo a obra. Pessoalmente, não gosto de ler Teatro, para mim Teatro é para ser representado e visto e não lido. Mas, na minha opinião, consegui sentir tudo só pela leitura. E tendo esta ideia em mente, depois de ter lido a obra por completo decidi ver um filme que retratasse a peça e fui parar a um filme de 1996, se não estou em erro, e foi fantástico!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Movie #52 - Breaking Dawn Part 1

Como disse no post anterior, ontem fui à antestreia do quarto filme da saga Twilight. Para começar tenho de dizer que é o livro que menos gostei - este e o Lua Nova - e a única parte que gostei, foi a do Jacob. É muito mais do mesmo e estava constantemente a pensar que ela devia ter parado no Eclipse. Mas enfim, estando escrito e tendo lido todos os outros decidi continuar. Tinha imensa curiosidade para ver este livro em filme, primeiro porque achava que havia muitas cenas ridículas e estava curiosa para saber como as iam fazer.


O que posso dizer do filme? As cenas ridículas do livro ficaram ainda mais ridículas no filme. A Kristen continua a fazer-me espécie, não há química nenhuma entre o casal principal e o Edward continua a ser o corno, até no casamento. Ah e achei tão forçado as cenas para meter a imagem da capa no filme - como já fizeram em todos os outros filmes. Só me apetecia fazer facepalms atras de facepalms; como de costume a Meyer lá aparece como convidada no casamento. Tantas piadas forçadas, mas tantas! E o Edward a falar português? LOOL Enfim.

Mas fora o facto de não ter gostado da história, gostei imenso dos efeitos. Adorei imenso ver a Bella praticamente como um esqueleto, cadavérica, e ver-se todos os ossos e as cenas em que ela se parte toda. Gostei das cenas de luta. Gostei das cores. Gostei dos planos e de alguns pormenores. Ou seja, parece-me que, deram algum pormenor à parte técnica e esquecera-se da história. Agora, vamos a ver como será a parte 2.

domingo, 9 de outubro de 2011

Movie #51 - Midnight in Paris

Depois de terminar o estudo deste fim de semana, decidi dedicar algum do meu tempo a ver um filme, desanuviar a cabeça e o eleito foi Midnight in Paris (pt: Meia-Noite em Paris) de Woody Allen.


Fiquei deslumbrada. É um filme ligeiro, uma comédia romântica na verdade. Mas tem uma colecção de personalidades, de várias épocas, que torna tudo muito mais interessante. Certa noite, ao vaguear pela cidade, Gil entra num carro e começa a viajar no tempo e encontra os seus ídolos e génios dos anos 20. Scott, Zelda Fitzgerald, Gertrud Stein, Cole Porter, Hemingway, Pablo Picasso, Salvador Dalí e Buñuel são algumas das personagens que ele conhece e começa a encontrá-los frequentemente. Midnight in Paris faz-nos perceber o lado bom da nostalgia e a perceber que, apesar de estarmos sempre insatisfeitos com alguma coisa, o interessante é saber aproveitar a época em que vivemos. 

Recomendo imenso este filme.
 



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