Há uma coisa que me faz imensa comichão: Pais. E não me refiro a qualquer um, mas sim aos sem noção.
Se há coisa que me deixa enervada é ver pais irresponsáveis ou desleixados com os seus filhos, chamemos-lhes, daqui para a frente, de crias. Não quero dar uma de moralista e nem sou mãe…
A situação é algo que se vê com alguma regularidade e que me dá vontade de chegar perto do paizinho ou da mãezinha – chamemos-lhes “o adulto” – e dar duas valentes chapadas.
A situação a que me refiro é a seguinte: “o adulto” a passear de mão dada com a sua cria no passeio – até aqui tudo bem, até acho amoroso, principalmente, se for pai e filho – mas o que me chateia não é isto, mas sim o facto de a cria é que vai do lado de fora do passeio enquanto “o adulto” permanece na segurança do lado de dentro. É debilitante.
Vejamos, até tem a sua lógica: se a cria for apanhada por um carro “o adulto” sabe sempre o que fazer, ou pelo menos parte-se desse princípio; agora, se é “o adulto” a ser apanhado pelo carro a cria não sabe o que fazer, sem contar com o trauma que a cria vai ter por perder os progenitores que ao contrário, provavelmente, serão mais capazes de superar a situação. Deve ser essa a razão. Só pode. (é de notar alguma – bastante – ironia neste último paragrafo)
* todo este assunto, “filhos”, me dá a volta à cabeça.
kisses & hugs *
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