Hoje, quando estava a caminho da faculdade, cruzei-me com um senhor que era a cara chapada do meu avô; tinha o mesmo andar, o mesmo porte e até alguns dos seus tiques. Fiquei tão chocada com a semelhança que não me consegui mexer durante um largo pedaço de tempo e fiquei pasmada a olhar para o senhor. Ainda por cima ele ia acompanhado por uma senhora de mão dada, como o meu avô e a minha avó andavam sempre.
Isto aconteceu à hora de almoço e ainda continuo abanadada com a situação.
São algumas das curiosidades da vida... Acredito que a situação tenha sido bastante incómoda, mas por vezes acontecem Carla. Não deixes que te abale, quanto muito, vê isso como um reflexo da geração do teu avô, como foram educados e como cresceram. Talvez assim seja mais fácil de olhar para a situação, não sei...
ResponderEliminarÉ normal quando perdemos um ente querido tentarmos encontrar semelhanças em pessoas que se cruzam connosco. Acontece-me o mesmo :-)
ResponderEliminarNão vejo a situação como uma coisa má. Fiquei um bocado chocada porque foi a primeira vez que vi alguém TÃO parecido; já aconteceram outras situações mas mais subtis. Eu sinto-o comigo e isso basta-me. Está quase a fazer um ano e eu ainda tenho reflexos de pensar em alguma coisa que lhe quero contar e ir a correr para a sala para lhe contar; ou estar a falar com a minha avó ao telefone e quase perguntar como está o avô. Estas situações lembram-me a sua ausência e fico com saudades, mas como sinto-o comigo não sinto aquela ausência-ausência. Não sei se me faço entender nestas coisas. x)
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