No último dia vivi uma das maiores aventuras da minha vida. Tal como disse no post anterior, fui ao Festival Mares Vivas.
Perto das 13 horas saí de casa para apanhar o comboio das 14h para o mais tardar 17 horas estar a chegar a Campanhã. Esperava eu! Cheguei a Santa Apolónia e o senhor disse-me que esse comboio já estava esgotado e teria que ir no Intercidades das 15h30. Pois bem, comprei o bilhete e fiquei 1h30 à espera na estação. Segundo as contas chegaria a Campanhã pouco antes das 19h, ou assim esperava eu. O que não aconteceu.
Cerca de vinte minutos antes do previsto da chegada a Campanhã, parámos na estação de Aveiro para largar passageiros e lá ficamos mais alguns minutos, mais que o normal. Até que se lembram de avisar que ficaríamos presos naquela estação indeterminadamente, porque o comboio que seguia à nossa frente tinha descarrilado e estava tombado sobre as duas linhas e não havia como o Intercidades das 15h30 e o Alfa das 16h, que tinha chegado alguns minutos depois do IC, continuarem a viagem até ao Porto.
E assim ficamos sem informações, apenas pediam para aguardar durante quase trinta minutos até que às 19h30 nos dizem que o suburbano iria sair e nos levaria até Estarreja e lá teríamos de fazer transbordo até Ovar em camioneta, para voltar a apanhar o suburbano até ao final da viagem.
Saiu tudo a correr para apanhar o comboio e nos esborrachamos – passageiros do IC e do Alfa – num suburbano. Chegada a Estarreja voltou a ver enchente. Eram centenas de pessoas para uma única camioneta. Comecei a subir a rua, fugindo à multidão que se aglutinava para entrar na camioneta até que pouco antes das 20 horas começam a chegar as camionetas que traziam os passageiros que seguiam para Lisboa. Enfiei-me na fila e lá fui eu.
Com isto tudo ganhei uma visita guiada por Estarreja, pena era a camioneta ser curta pois ia com os joelhos cravados no banco da frente. O motorista era super animado e conseguiu aligeirar a situação, pois havia muita gente exaltada. Eu estava calma, só pedia para conseguir chegar a tempo dos Placebo.
Chegada a Ovar enfiei-me no suburbano e foram mais 45 minutos até à General Torres onde cheguei pouco depois das 21h.
Ao fim de oito horas depois de sair de casa chegava finalmente ao Porto. Faltava só a viagem até ao recinto do festival e aproveitar cada minuto. E foi o que fiz. Chegamos lá o David Fonseca já estava em palco e, como sabia que sim, adorei. Aproveitamos no final do concerto dele para subir e conseguimos ficar, até, bastante perto do palco para Placebo.
Oh valha me Deus… não tinha noção o quanto o Steve era bom…. baterista. *____* Foi um bom concerto, tocaram essencialmente as minhas músicas favoritas se bem que faltou a Special K e mais uma ou duas, faltou o roça-roça de Brian e Stefan na Taste in Men, mas foi um concerto brutal. Se bem que ficou um pouco aquém do concerto do SBSR de há uns anos. Ainda assim, gostei muito e valeu o esforço da viagem.
Ficamos pelo recinto até perto das 6 horas da manhã, vimos o nascer do sol e muita bebedeira e, no final, fomos apanhar o autocarro em direcção à estação de comboios para eu poder voltar para casa.
Às 7h45 já estava rumo a Lisboa, depois de um dia atribulado e uma noite fantástica. Fazia tudo de novo.
kisses & hugs *
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