sábado, 17 de julho de 2010

Mares Vivas'10

No último dia vivi uma das maiores aventuras da minha vida. Tal como disse no post anterior, fui ao Festival Mares Vivas.

Perto das 13 horas saí de casa para apanhar o comboio das 14h para o mais tardar 17 horas estar a chegar a Campanhã. Esperava eu! Cheguei a Santa Apolónia e o senhor disse-me que esse comboio já estava esgotado e teria que ir no Intercidades das 15h30. Pois bem, comprei o bilhete e fiquei 1h30 à espera na estação. Segundo as contas chegaria a Campanhã pouco antes das 19h, ou assim esperava eu. O que não aconteceu.

Cerca de vinte minutos antes do previsto da chegada a Campanhã, parámos na estação de Aveiro para largar passageiros e lá ficamos mais alguns minutos, mais que o normal. Até que se lembram de avisar que ficaríamos presos naquela estação indeterminadamente, porque o comboio que seguia à nossa frente tinha descarrilado e estava tombado sobre as duas linhas e não havia como o Intercidades das 15h30 e o Alfa das 16h, que tinha chegado alguns minutos depois do IC, continuarem a viagem até ao Porto.

E assim ficamos sem informações, apenas pediam para aguardar durante quase trinta minutos até que às 19h30 nos dizem que o suburbano iria sair e nos levaria até Estarreja e lá teríamos de fazer transbordo até Ovar em camioneta, para voltar a apanhar o suburbano até ao final da viagem.

Saiu tudo a correr para apanhar o comboio e nos esborrachamos – passageiros do IC e do Alfa – num suburbano. Chegada a Estarreja voltou a ver enchente. Eram centenas de pessoas para uma única camioneta. Comecei a subir a rua, fugindo à multidão que se aglutinava para entrar na camioneta até que pouco antes das 20 horas começam a chegar as camionetas que traziam os passageiros que seguiam para Lisboa. Enfiei-me na fila e lá fui eu.

Com isto tudo ganhei uma visita guiada por Estarreja, pena era a camioneta ser curta pois ia com os joelhos cravados no banco da frente. O motorista era super animado e conseguiu aligeirar a situação, pois havia muita gente exaltada. Eu estava calma, só pedia para conseguir chegar a tempo dos Placebo.

Chegada a Ovar enfiei-me no suburbano e foram mais 45 minutos até à General Torres onde cheguei pouco depois das 21h.

Ao fim de oito horas depois de sair de casa chegava finalmente ao Porto. Faltava só a viagem até ao recinto do festival e aproveitar cada minuto. E foi o que fiz. Chegamos lá o David Fonseca já estava em palco e, como sabia que sim, adorei. Aproveitamos no final do concerto dele para subir e conseguimos ficar, até, bastante perto do palco para Placebo.

Oh valha me Deus… não tinha noção o quanto o Steve era bom…. baterista. *____* Foi um bom concerto, tocaram essencialmente as minhas músicas favoritas se bem que faltou a Special K e mais uma ou duas, faltou o roça-roça de Brian e Stefan na Taste in Men, mas foi um concerto brutal. Se bem que ficou um pouco aquém do concerto do SBSR de há uns anos. Ainda assim, gostei muito e valeu o esforço da viagem.

Ficamos pelo recinto até perto das 6 horas da manhã, vimos o nascer do sol e muita bebedeira e, no final, fomos apanhar o autocarro em direcção à estação de comboios para eu poder voltar para casa. 


Às 7h45 já estava rumo a Lisboa, depois de um dia atribulado e uma noite fantástica. Fazia tudo de novo.

kisses & hugs *

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